Dia Internacional da Mulher: O tom deste post tem um toque natural woman e nem é preciso gostar de Aretha Franklin para se experimentar um good vibes na mais alta potência, afinal, 8 de março registrou para sempre a luta da mulher por direitos iguais, inclusive, de viajar sozinha.
Aquela sensação de êxtase quando se ouve a música favorita é a mesma que sentimos quando o texto nasceu: cheio de vida, luta e autoafirmação.
Toda mulher precisa sentir a força que pulsa dentro de si e mantenha a girl power sempre firme, sem jamais desistir.
Afinal, “é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre” (Milton Nascimento).
Este post é para você, mulher!
A origem da data
Celebrado nesta terça-feira (dia 8), o Dia Internacional da Mulher é sempre associado aos mimos, como flores, chocolate e elogios. Longe dessa tradição, o dia tem origem a décadas de luta das mulheres por direitos e melhores condições de trabalho e de vida.
Uma data bem fora da curva, já que bem diferente de outras datas comemorativas, o Dia Internacional da Mulher não foi criado pelo comércio.
A data foi marcada e oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, sendo comemorada desde o início do século 20. Em um rápido flashback, ao longo da história, diversos grupos feministas tentaram instituir um dia em homenagem às mulheres. Isso porque, no século 19, as trabalhadoras enfrentavam longas jornadas de trabalho, de maneira que organizações que defendiam os direitos das mulheres apresentavam fortes argumentos para que a data fosse criada e demarcasse o território de lutas da mulher.
Tanto que, em 1909, cerca de 15 mil mulheres, em uma grande passeata em Nova York, pediam melhores condições de trabalho, sendo que esse pode ser considerado um dos primeiros movimentos da data. Um ano depois (1910), a alemã ativista dos direitos das mulheres, Clara Zetkin, abordou a necessidade de se criar a data durante a 2ª Conferência
Internacional das Mulheres Socialistas.
A proposta da ativista era de haver manifestações anuais das mulheres pela igualdade de direitos, sem que fosse determinado um dia específico. No ano seguinte (1911), o primeiro dia oficial da mulher aconteceu, embora tenha sido apenas na década de 1970 que a celebração foi, realmente, oficializada.
E depois de oficializar a data a ONU, demarcou os anos de 1976 a 1985 como a Década da Mulher.
A data também tem representação trágica, muito além da mera homenagem, já que, em março de 1911, na cidade de Nova York, um incêndio na fábrica de roupas Triangle Shirtwais matou 146 pessoas, das quais 123 eram mulheres. Tal evento oportunizou uma série de mobilizações para tratar da conscientização da sociedade no que diz respeito ao direito das mulheres.
O evento foi tão marcante que a bandeira e a luta também foram lembradas no início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Nos dias de hoje…
A data é uma oportunidade para reivindicar igualdade de gênero, relembrar mulheres vítimas da violência, sem contar a abordagem de temas como a descriminalização do aborto, o feminicídio, o assédio sexual e as diferenças salariais.
Depois dessa viagem na história e na relevância dDa história para a sua vidaa figura da mulher e do feminino no mundo, a gente lembra que: a força e a coragem está em você, Mulher, que luta pelo seu direito de ser e estar onde quiser.
A data simboliza a sua trajetória árdua e luta para driblar o tempo-espaço nos outros 364 dias: ser, estar, permanecer, ter, pertencer e decidir.
Você é o verbo de ação em pessoa que nunca se cansa, jamais desiste e se mantém firme mesmo durante a tempestade.
Para celebrar o seu dia em grande estilo: seja quem você nasceu para realmente ser, siga a marcha e o conselho de Margareth Thatcher: “Gostaria que você soubesse que existe dentro de si uma força capaz de mudar sua vida. Basta que lute e aguarde um novo amanhecer”.
Feliz Dia Internacional da Mulher!
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